Intro: A7M D7M/9 A7M D7M/9 A7M D7M/9 Laiá, laiá, la, la, la, la, laiá A7M D7M/9 Laiá, laiá, la, la, la, la, laiá A7M D7M/9 A7M D7M/9 Sonhou com as alturas, a política, a paixão A7M D7M/9 A7M D7M/9 Visionário batido nas vascas da escuridão Bm7 Bm/A E4 E Vila Boa fechara-se-lhe como um poente Bm7 Bm/A E Eb/F D/E As dobradiças seculares rangendo dolentes
F#7/11 D7M/9 F#m7/11 D7M/9 Para trás o púlpito, o Congresso, os discursos F#7/11 D7M/9 F#m7/11 Adiante a vingança, a chacina, os apupos Bm7 E4 E No Sobrado, a caligrafia doida vai por cima Bm7 Bm/A E4 E Paredes sangram em riscos – a literatura da chacina A7M D7M/9 A7M D7M/9 Um mar de céu se desdobra na miragem da campina A7M D7M/9 A7M D7M/9 Sob o pálio do dossel a poeira da neblina Bm7 Bm/A E4 E O campo pisoado, as trincheiras, os confins Bm7 Bm/A E4 E Enfiam-se as veredas pelo brejo sem fim Refrão: C#m7 D7M/9 Orgulho e valor para os seus pósteros F#m7/11 D7M/9 Como dizia o filósofo, há homens que já nascem póstumos C#m7 D7M/9 Orgulho e valor para os seus pósteros F#m7/11 D7M/9 Como dizia o filósofo, há homens que já nascem póstumos A7M D7M/9 A7M D7M/9 Laiá, laiá, la, la, la, la, laiá A7M D7M/9 A7M D7M/9 Laiá, laiá, la, la, la, la, laiá A7M D7M/9 A7M D7M/9 Rolando dos picos outeiros, ao viés das vertentes A7M D7M/9 A7M D7M/9 No releixo dos abismos, volta o Homem com mais gente Bm7 Bm/A E4 E A cintura dos cerros, os penhascos ao derredor Bm7 Bm/A E4 E Galga ao cavalo os abismos entalado com seu nó Solo: Am G/B C D E D4 D Am G/B C D E D4 D Em7/9 C Em7/9 C Palco da morte e do desforço, a vindita de um vulcão Em7/9 C Em7/9 C Abre o círculo formidável das trincheiras em espaldão Am9 Am9/G D4 D O recontro faz-se breve, mortos os reféns no Sobrado Am9 Am9/G D4 D Atados ao mesmo tronco, partem Nove p’outro lado A7M D7M/9 A7M D7M/9 Da fazenda selvagem, nos confins do Buracão A7M D7M/9 A7M D7M/9 Chega tarde a manobra, batem em fuga, solidão! Bm7 Bm/A E4 E Uma chuva fina marca o término da estação Bm7 Bm/A E4 E Os poderes desfecharam todo o golpe da ilusão Refrão: C#m7 D7M/9 Orgulho e valor para os seus pósteros F#m7/11 D7M/9 Como dizia o filósofo, há homens que já nascem póstumos C#m7 D7M/9 Orgulho e valor para os seus pósteros F#m7/11 D7M/9 Como dizia o filósofo, há homens que já nascem póstumos A7M D7M/9 A7M D7M/9 Adeus aos anelos, às glórias, aos amores A7M D7M/9 A7M D7M/9 Cai brilhando como sol lá na fímbria dos pendores Bm7 Bm/A E4 E A Bahia lhe quer mais, em Barreiras é Prefeito Bm7 Bm/A E4 E A Anápolis deu o nome, Dianópolis foi seu leito F#7/11 D7M/9 F#m7/11 D7M/9 À Terra das Dianas também nomeou, foi prefeito honrado F#7/11 D7M/9 F#m7/11 D7M/9 Foi três vezes deputado, noutras duas depurado Bm7 Bm/A E4 E Candidatou-se à história, em belo aprumo foi eleito Bm7 Bm/A E4 E Parece ter vindo ao mundo como um ser que nasce feito A7M D7M/9 A7M D7M/9 Distribuído em praça pública, como semente de multidões A7M D7M/9 A7M D7M/9 Biografado para o mundo, sem as jaças das paixões Bm7 Bm/A E4 E Fez-se o bronze encarnando a estátua viva da história Bm7 Bm/A E4 E Foi juiz e advogado insculpido em suas Memórias Refrão: C#m7 D7M/9 Orgulho e valor para os seus pósteros F#m7/11 D7M/9 Como dizia o filósofo, há homens que já nascem póstumos A7M D7M/9